segunda-feira, 2 de abril de 2012

EU TE AMO... NÃO DIZ TUDO!


Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso?
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,
Que zela pela sua felicidade,
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,
Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,
E que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,
É ver como ele(a) fica triste quando você está triste,
E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.
Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
Sem inventar um personagem para a relação,
Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.
Agora, sente-se e escute:

Eu te amo não diz tudo!

Fria ?

Um dia desses, me disseram que sou fria... Sei lá o que a pessoa quis dizer com esse ‘fria’, mas confesso que também não estou interessada.
Quem sabe de mim sou eu. Talvez essa pessoa esteja certa.
Não é a vida que vai fazendo com que fiquemos frios, são outras pessoas que se encarregam disso.
É uma decepção aqui, uma desconsideração ali, um pouco caso acolá, algumas traições mais adiante, tudo isso multiplicado por mil.
Quando nos damos conta, viramos um iceberg.
Claro que isso é uma defesa que criamos para nos defender de todos esses dissabores.
Vai se formando um casco em volta de nós, tão forte e espesso que, chega uma hora, praticamente ninguém mais tem condições de se aproximar.
As relações, sejam de que natureza forem, vão ficando vazias, pobres. Nesse momento fica estabelecido um pacto entre nós e a solidão.
Acreditar pra que? Confiar em quem? Dedicar-se por que razão?
Parece que, de repente, ninguém mais é digno do nosso carinho, afeto, compreensão, amizade e amor.
Apenas dar e nunca receber dói, machuca, enrijece o coração de qualquer um.
As pessoas ficam frias exatamente por causa de outras que já nasceram congeladas e que se infiltram em suas vidas,
a princípio, com um sorriso encantador.
Existem especialistas em transformar nossos corações num iceberg.
Eles não reconhecem o valor de um relacionamento sincero, não dão valor a um gostar puro,
não se interessam por questões como consideração e companheirismo.
Eles só querem saber deles mesmo, o resto das pessoas é um pequeno detalhe em suas vidas.
Eu, fria?
Já estou começando a achar que aquela pessoa tinha razão.
O que ela não sabe é que sou fria só por fora, por dentro jamais serei.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

DIGA COM QUEM ANDAS QUE EU TE DIREI QUEM ÉS


Sim, chega uma hora que você realmente entende o sentido dessa frase e definitivamente ela faz todo o sentido.
Quando ainda era adolescente acreditava que independentemente com quem eu andasse, eu seria apenas eu mesma e que companhias não tinham influência
sobre mim... Erro!
Mas uma hora isso acaba e então comecei a perceber que os grupos existem onde quer que eu vá porque o efeito da frase que vem junto com amadurecimento é óbvio: Andamos com quem nos identificamos.
Tudo nessa vida é energia e serve como um espelho.
Devemos respeitar a todos. Agora, se eu posso escolher quem manter ao meu lado, então vou escolher bem, afinal, passo a minha vida fazendo escolhas o tempo todo.
Jamais esquecer a regra básica: melhor a qualidade do que a quantidade.
Melhor o conteúdo do que o rótulo.
Com certeza é melhor ter poucas pessoas ao meu lado que me respeitem mesmo quando discordam de mim do que muitas que no fundo eu nem sabe se posso
contar!
Chega uma hora que para mudar a minha vida, preciso entender que EU preciso mudar primeiro.
O ponto básico é entender quem eu sou, de onde eu vim e até onde eu quero chegar.
Uma auto-análise de mim mesma e daquilo que eu realmente me identifico...
Chegando a uma conclusão fica mais fácil eu mudar e a mudança começa de dentro para fora.
É curto e grosso mesmo, aquilo que eu não me identifico é exatamente aquilo que eu devo manter afastado. Digo isso sobre coisas e pessoas.
Às vezes acontece de você gostar de alguém de graça, mesmo quando você, bem lá no fundo, não se identifica? Acontece mesmo ou seria pura carência ou insegurança?
Bobagem! Quando não nos identificamos não existe admiração pela pessoa e se isso é ausente na relação, seja ela de amor ou amizade, não há reciprocidade.
‘'O que não te soma, te subtrai, não existe meio termo''
Subtrai energia... Troca de energia com aquilo que eu não me identifico é pesada, é ruim, é energia parada.
O melhor mesmo é entender que somos energia num campo de energia maior ainda... Já disse isso num texto anterior e volto a repetir: só existem dois tipos de energia, positiva e negativa. Se você estiver no pólo positivo só vai querer atrair energia positiva, porque é com isso que você vai se identificar... E vice-versa...
Pegue um controle remoto e tente colocar o lado positivo da pilha no lado negativo do
controle? O quê acontece?
Não funciona!
Pessoas o tempo todo julgam umas as outras, fazem fofocas umas das outras...
Quanto tempo do seu dia, da sua vida você gasta em falar mal de alguém? Em desejar mal a alguém? Julgar alguém e suas atitudes?
Pergunto isso porque vejo muitas pessoas nesse ciclo vicioso buscando uma saída para tudo àquilo que elas são e não querem enxergar, achando que cuidar da vida dos outros vai trazer a resposta daquilo que ela só vai encontrar dentro de si mesma... A mudança é de dentro para fora! Se isso não acontecer você fará sempre parte desse circo de ilusões que é a hipocrisia.
Reflitam comigo: Se A falar mal de B saberemos mais sobre A do que sobre B.
Quando uma pessoa para a vida dela para julgar outra vida, ela está mostrando o quanto ela se incomoda com a outra pessoa e suas atitudes... E se incomoda é porque tira a paz e se tira a paz é porque se identifica. É simples. É o espelho.
É mais fácil falar do outro do que de nós mesmos e tudo que se julga no outro é aquilo que está em nós... A maioria é tão medíocre que usa seu semelhante como espelho para desabafar aquilo que não aceita em si mesmo.
O inteligente é você saber de você. Se aceitar e melhorar o que você acha necessário para se aperfeiçoar como ser humano e não se preocupar com a vida alheia.

Chega uma hora que devemos analisar a vida e o que realmente importa. E abandonar sem constrangimento aquilo e aqueles que não servem mais... Isso não é egoísmo, isso é amadurecimento para fazer a sua vida valer a pena apenas com o que interessa.
Andar para frente sem olhar para trás e jamais se lamentar por perdas passadas. A maioria das vezes são essas perdas que nos fazem aprender a ganhar no futuro.

Ser uma boa pessoa, ir de acordo com seus princípios, ser fiel à suas vontades, levar uma vida honesta é essencial, agora, agradar a todos é maluquice.
Entender as pessoas é incrivelmente enlouquecedor, então meu conselho é: entenda a si mesmo. Será mais fácil na hora de começar a descartar as coisas e pessoas que não fazem valer à pena.
E não tenha medo de ficar sozinho, isso é outra grande bobagem, sempre existem coisas e pessoas a qual você vai se identificar... Talvez você esteja procurando no lugar errado, algum lugar que com certeza você não se identifica. Tudo é uma questão de identificação.
Viva a sua vida e seja indiferente ao que não te faz bem... E nenhum mal terá poder sobre ti.
Deixo uma frase bem interessante aqui para complementar meu texto e
refletir:
‘'A serenidade que nunca se desmancha, não é serenidade. É
indiferença''

domingo, 8 de maio de 2011

Mãe

Ser mãe é exercer a maternidade em toda sua plenitude!!

Algumas mulheres são mães mesmo antes de terem filhos. Acolhem quem se encontra ao seu redor com tanto carinho e dedicação que se tornam mães no coração. As vezes penso que a maternidade não é marcada pelo parto ou pela adoção, é marcada por sentimento, tão somente sentimento. Quantas de nós já tiveram a sorte de encontrar pessoas tão acolhedoras e amavéis que te fizessem sentir protegida, acolhida sob asas maternas. Acho que é instinto, instinto materno, e disso, nós mulheres entendemos bem. Tem mulheres que dizem não o ter. Existem mulheres que não deveriam mesmo ser mães. Não dão valor a vida que Deus lhes enviou para cuidar. Já outras largam tudo para viver intensamente a maternidade, vivem por eles e para eles, acompanham cada passos dos filhos, cada suspiro e cada lamento, se entregam de corpo e alma, mães assim, são naturalmente mais ciumentas e se um aranhão acontece, é motivo de pânico e culpa, afinal ela estava ali, como pode deixar o rebento se machucar. 

Outras mães não são tão presentes quanto gostariam, trabalham muito para dar uma condição melhor para seus filhos, para que estudem em boas escolas, façam aulas de judô e natação, tenham bons brinquedos, uma boa alimentação, camas macias e confortavéis, uma casa bonita e segura e tudo mais que julgarmos necessário para que nossos pequenos cresçam no melhor ambiente possível. Essas mães em especial acho que sofrem um pouco mais, porque vivem um dilema. Mais atenção e presença ou conforto e melhores oportunidades?

Sabe, aprendi uma coisa nessa minha vida, não importa as escolhas que você faça, sempre, sempre vai achar que ficou faltando alguma coisa. Por que mãe é assim, sempre acha que poderia ter feito algo mais e melhor. Se optar ser mais participativa, não vai perder nenhum momento. Vai estar lá para ver o primeiro sorriso, o primeiro dente, o primeiro passo, a primeira queda, a primeira birra, a primeira medalha na natação ou a apresentação de ballet, mas vai sentir o coração sair do peito quando ele te pedir alguma coisa e você tiver que dizer: " Hoje não dá." Vai se culpar, se lamentar e se questionar se fez mesmo a escolha certa. Dê amor ao seu filho, disponibilize tempo de qualidade com ele e não fará a menor diferença se você passa o dia todo ou apenas duas horas ao lado de quem se ama. Amor não se mede se sente e se transmite.
Algumas mães por uma série de motivos e razões, não tem seus filhos ao seu lado. Mães que sentem culpa porque não puderam cuidar de seus filhos, tiveram que fazer escolhas dolorosas.
Outras não os tem mais consigo porque Deus decidiu que seu momento de cuidar e ensinar acabou e chamou para junto de si sua jóia preciosa. A essas mães, minha sincera admiração e sentimento. É louvável que você se levante todos os dias e ainda agradeça a Deus por um dia ter tido a dádiva de ser mãe.
Existem ainda mães que já não estão mais presentes, partiram cedo, ou na hora certa, se é que existe a hora certa para se despedir de quem amamos. Mães que cuidaram e zelaram por seus filhos, outras nem tanto, mas todas nos deram a vida e só por isso já mereciam serem amadas. Mamães que deixaram saudade, que fazem falta, mas que deixaram seus ensinamentos e seus valores.

Quantas vezes você reclamou de suas reclamações e se chatiou por te-la chateado.
Ser mãe não é só dar amor e passar a mãe na cabeça, é cobrar os dentes escovados, a lição feita, o cabelo penteado, o chinelo no pé, o agasalho no dia frio, o empenho na escola, menos horas no computador, mais atenção com a bagunça do quarto. Ser mãe é nunca deixar de cuidar, de tolerar, de organizar, de providenciar e a cada minuto que passa, amar ainda mais sua cria.
Mãe é um exagero de amor, é amor em dose imensa, que sufoca, mas compensa.
Como é bom saber que ela está sempre ali, pronta para te ajudar, para te entender e apoiar.

Sempre ouvi  da minha mãe " Quando fizer algo errado, ou se meter em alguma encrenca, não tenha medo de tomar bronca, porque com certeza vai levar, mas me procure e confie em mim, porque ninguém mais no mundo vai te entender e te apoiar como eu, e só mãe é capaz de fazer tudo para tirar um filho de uma enrascada". E eu faria mesmo, tudo o que fosse certo e possível.

Recentemente, vi uma reportagem sobre mães que tem seus filhos consumidos pelas drogas. Quanta dor e desespero, mas por mais incrível que parece, mãe que é mãe sempre sabe o que fazer. E se o filho infringiu uma lei, ou fez algo que mereça punição, por mais que lhe doa a alma, ela age de forma correta, por que ser mãe é isso, é ensinar o certo e o errado, é mostrar limites, é mostrar sempre que ser uma pessoa correta e decente compensa,e é assim que tem que ser.
Mãe é a chata rainha da proibição, mas também é o colo que não tem hora..

Se você já não tem mais sua mãe com você, lembre-se de como ela foi para que te sirva de inspiração na educação do seu filho. O que ela te ensinou de bom use, e tire toda lição possível de suas falhas e não as repita.

Se você tem sua mãe consigo, mas não lhe dá valor, saiba que todos temos defeitos, e mesmo que ela tenha cometido falhas e erros, entenda que ela é mãe, mas é humana e assim como você cometeu e cometerá ainda muuuuitos erros. Julgar é muito fácil, apontar o dedo acusador é muito simples, entender e se colocar no lugar do outro é que é a questão. Falar de Deus é muito simples, viver nos seus ensinamentos e mandamentos é que é difícil. Ele disse " Honrar Pai e Mãe" e lamentavelmente nem sempre vemos isso.

Dê valor a sua mãe, mesmo com todas as suas falhas, com certeza você também tem seus esqueleletos no armário. Dê a ela o tratamento que você quer ter dos seus filhos, porque você é o exemplo deles, e nos filhos gravamos as informações e valores que eles levarão para toda a vida.

Para as amigas que ainda carregam seus pequenos no ventre, saiba que você já é mãe, mesmo sem te-lo nos braços, pois o sentimento divino já está dentro de você e ser mãe acima de tudo é puro sentimento, amor em dose infinita.

Se você já sentiu a emoção de carregar seu bebê, mas Deus achou que ainda não era a hora de te-lo nos braços. Deixe viva a esperança em seu coração, você já foi invadida pelo amor materno, e já sabe sim o que é ser mãe, pois amou, zelou e sofreu por ele. Sua hora vai chegar, antes do que imagina.

As amigas que ainda não tiveram a dádiva de ouvirem um chorinho confortante assim como eu, que ainda estão na luta, tenha em mente que a maternidade vai muito além de laços sanguineos. Se Deus não lhe deu a oprotunidade de gerar um filho, adote. A maternidade não é apenas parir, é zelar, amar, ensinar, se entregar e muito mais. Você não é mãe por apenas nove meses, é mãe para vida inteira e sangue é apenas um detalhe.

Se ainda tem a possibilidade de gerar, vá em frente, lute com unhas e dentes porque a recompensa é a melhor de todas, uma peróla enviada por Deus.

Esse post ficou um pouco longo, e poderia ter ficado muito mais, quantas coisas eu ainda tinha para dizer, mas vai ficando para uma próxima.

Que nesse dia seu filho te ame e te trate da mesma forma que você o ama e o trata, e que esse sentimento se estenda para o ano todo. Que Deus abençoe você e sua família.
Gostaria de compartilhar com vocês esse video da Renner. Tem muito a ver com a realidade de muitas de nós
Feliz dia das Mães!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Os nós e nós

Mais uma vez, navegando na net, encontrei um texto excelente para algumas perguntas que fazemos diariamente a nós mesmo. Tbm serve para vc que sempre vem ler *rsrsrsrs o conteudo deste blog. 

 
Quando queremos que alguma coisa fique ancorada à nossa vida, fazemos de tudo para mantê-la presa à nós. Criamos laços e os apertamos com todo nosso coração. Os nós fazem parte de nós. 
Infelizmente, nem tudo o que se apega a nós é bom e útil. Se prezamos ter laços afetivos e pedaços de memórias agarradas definitivamente à nossa pele, há aqueles nós que se apegam sem que nossa permissão seja pedida e sem que tenhamos forças para desatá-los. Esses nos acompanham e nos adoecem.
Viver com nós na garganta, que não descem e nem saem, nos deixa deficientes. Avançamos em algumas
outras coisas, mas o não resolvido fica, como um espinho na carne.
 Aquilo que não conseguimos engolir é o perdão que não conseguimos oferecer, é o esclarecimento que
nunca nos foi dado, são os porquês nunca respondidos.
 A gente caminha, mas sente que algo ficou pra trás e muitas das dores de garganta que não conseguimos curar são emoções presas das quais não soubemos nos livrar.
 O que fica atravessado diante de nós é o peso que carregamos por vezes por anos e anos.
 O dia bendito em que conseguimos colocar em palavras e lágrimas aquilo que nos ofendeu, entrou em nós e ficou, o sol desponta no horizonte como se fosse seu primeiro dia.
 Ah, Deus, se tivéssemos semprea coragem de abrir nosso coração e gritar nossa mágoa, quão mais leves e sãos poderíamos viver!
 Por que esse medo de expôr o que nos desagrada?
 Por que temer ferir o outro quando estamos, nós mesmos e inteiramente, sangrando?
 Por que a felicidade alheia, se felicidade alheia há, é mais importante que a nossa?
 Grande parte dos nossos problemas, das nossas doenças até físicas, são falta de comunicação. Por que não dizemos, não passamos ao outro o que sentimos, não falamos do sentimento de injustiça que sentimos e do
quanto isso nos abala.
 Falar é importante. No bom momento, claro, que com sabedoria deve ser escolhido, mas é muito importante.
 O que não dizemos, o outro não é obrigado a adivinhar e isso nunca podemos cobrar.
 Os nós não resolvidos atam nossa vida a um certo momento.
 Não crescemos como convém e mesmo nosso riso é sempre manchado por uma pinta de tristeza que traduz nosso olhar.
 Quando sentiu que tinha que se revoltar no Templo, Jesus se revoltou, nenhuma palavra poupou; quando a dor e tristeza foram grandes demais no seu seio, Ele chorou; quando o cálice tornou-se por demais amargo,
falou com o Pai...
A liberdade só nos chega quando liberamos nosso ser, quando oferecemos ao outro o direito de ouvir, perdoamos o que deve ser perdoado e aceitamos o que deve ser aceitado.
 Se criamos a coragem de desatar, devagar, certo, mas desatar, um a um os laços que nos incomodam, liberamos uma a uma as ansiedades, os males que nos doem física e psicologicamente.
 Nessas horas nosso coração bate de maneira diferente, respiramos mais ar puro e nossos olhos se abrem para novos horizontes.
 Só um pequeno passo, um muito de coragem e uma nova vida pode começar.


TEXTO: Letícia Thompson

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Relacionamento Meia Boca

 
Lendo um artigo na net esta semana, imaginei que muitas amigas e algumas leitoras escondidas....*rsrsrs, deveriam ler tbm, pois é muito significativo, e vem bem a calhar para certas pessoas que não sabem que estão vivendo uma relação meia boca.
E o pavor da solidão? Sim, isso também conta - e muito. “Mesmo com mais liberdade e muitas mudanças, nós somos frutos de uma sociedade que valoriza muito ter um companheiro, formar uma família. Ou seja: para ser feliz é preciso ter alguém. Portanto, se a felicidade é encontrada na união, nos frutos da união, estar sozinho torna-se uma situação negativa. Quantas vezes ouvimos alguém dizer que fulano deve ter algum problema porque vive só, não quis casar, não optou por esse padrão? Para as mulheres a pressão é ainda maior”, afirma a psicóloga Silvia Pedrosa.

Para ela, essa cobrança social é uma das maiores influências para uma pessoa querer um parceiro, afinal é melhor ter alguém mais ou menos do que se sentir sozinho, deslocado. “O importante é lembrar que um relacionamento, mesmo com todas as dificuldades, deve proporcionar prazer, bem-estar, alguém com quem dividir afeto físico, ideias, sonhos, momentos, lugares e muito mais” conclui a Pedrosa.

Você está num relacionamento “meia-boca”?

Para a psicóloga Samira Moura, o principal sinal para identificar essa situação é quando o relacionamento não motiva mais, entra naquele estado de acomodação em que as pessoas reclamam, mas não fazem nada para mudar. “No caso de querer buscar uma saída, essa busca deve ser dos dois. Não adianta só um dos lados travar uma luta épica e o outro ficar jogado no sofá”, avisa.

Veja alguns pontos que podem ajudar a identificar um relacionamento "meia-boca":

•Falta de comunicação - Quando o casal não conversa mais e cada um não expressa o que sente, o que pensa ou quer.
•Falta de planos em longo prazo - Um bom termômetro é quando o casal não faz mais planos em comum para o futuro.
•Desânimo - Quando existe resistência e desânimo para aperfeiçoar a relação. É fundamental que se perceba que existem opções, por isso fique longe do papel de vítima.
•Valores - Quando se esquecem os valores que os unem, por exemplo: lealdade, fidelidade, sensibilidade, generosidade, responsabilidade, confiança, consideração etc.
•Ausência de flexibilidade - Quando a tolerância acaba juntamente com a receptividade. Falta a flexibilidade para entender e ser complacente com o outro.
•Você se sente nitidamente infeliz – E o seu romance está a léguas de distância de ser o que você buscava na vida.
Como sair fora dessa “roubada” afetiva

1.Desenvolva seu senso crítico - Não existe uma Gillian McKeith (do programa "Você é o Que Você Come") do amor, com um programa chamado "Você é Quem Você Namora". Ela não chegará à sua casa e dirá: "Me deixa ver com quem você está se relacionando. Afe, que horror! Joga isso fora agora!".
2.Pare de brigar com seus amigos – Quando eles tentarem te avisar da sua péssima escolha no amor e falarem para você sair dessa.
3.Use o espelho – Para dizer todos os dias: “Sai da minha vida, tranqueira, que este corpo não te pertence!”

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Esperença

"Quando eu disse ao caroço de laranja que dentro dele dormia um laranjal inteirinho, ele me olhou estupidamente incrédulo." (Hermógenes)