domingo, 27 de fevereiro de 2011

Relacionamento Meia Boca

 
Lendo um artigo na net esta semana, imaginei que muitas amigas e algumas leitoras escondidas....*rsrsrs, deveriam ler tbm, pois é muito significativo, e vem bem a calhar para certas pessoas que não sabem que estão vivendo uma relação meia boca.
E o pavor da solidão? Sim, isso também conta - e muito. “Mesmo com mais liberdade e muitas mudanças, nós somos frutos de uma sociedade que valoriza muito ter um companheiro, formar uma família. Ou seja: para ser feliz é preciso ter alguém. Portanto, se a felicidade é encontrada na união, nos frutos da união, estar sozinho torna-se uma situação negativa. Quantas vezes ouvimos alguém dizer que fulano deve ter algum problema porque vive só, não quis casar, não optou por esse padrão? Para as mulheres a pressão é ainda maior”, afirma a psicóloga Silvia Pedrosa.

Para ela, essa cobrança social é uma das maiores influências para uma pessoa querer um parceiro, afinal é melhor ter alguém mais ou menos do que se sentir sozinho, deslocado. “O importante é lembrar que um relacionamento, mesmo com todas as dificuldades, deve proporcionar prazer, bem-estar, alguém com quem dividir afeto físico, ideias, sonhos, momentos, lugares e muito mais” conclui a Pedrosa.

Você está num relacionamento “meia-boca”?

Para a psicóloga Samira Moura, o principal sinal para identificar essa situação é quando o relacionamento não motiva mais, entra naquele estado de acomodação em que as pessoas reclamam, mas não fazem nada para mudar. “No caso de querer buscar uma saída, essa busca deve ser dos dois. Não adianta só um dos lados travar uma luta épica e o outro ficar jogado no sofá”, avisa.

Veja alguns pontos que podem ajudar a identificar um relacionamento "meia-boca":

•Falta de comunicação - Quando o casal não conversa mais e cada um não expressa o que sente, o que pensa ou quer.
•Falta de planos em longo prazo - Um bom termômetro é quando o casal não faz mais planos em comum para o futuro.
•Desânimo - Quando existe resistência e desânimo para aperfeiçoar a relação. É fundamental que se perceba que existem opções, por isso fique longe do papel de vítima.
•Valores - Quando se esquecem os valores que os unem, por exemplo: lealdade, fidelidade, sensibilidade, generosidade, responsabilidade, confiança, consideração etc.
•Ausência de flexibilidade - Quando a tolerância acaba juntamente com a receptividade. Falta a flexibilidade para entender e ser complacente com o outro.
•Você se sente nitidamente infeliz – E o seu romance está a léguas de distância de ser o que você buscava na vida.
Como sair fora dessa “roubada” afetiva

1.Desenvolva seu senso crítico - Não existe uma Gillian McKeith (do programa "Você é o Que Você Come") do amor, com um programa chamado "Você é Quem Você Namora". Ela não chegará à sua casa e dirá: "Me deixa ver com quem você está se relacionando. Afe, que horror! Joga isso fora agora!".
2.Pare de brigar com seus amigos – Quando eles tentarem te avisar da sua péssima escolha no amor e falarem para você sair dessa.
3.Use o espelho – Para dizer todos os dias: “Sai da minha vida, tranqueira, que este corpo não te pertence!”